“Continuou: certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte que me cabe dos bens. E ele repartiu os haveres”. Lucas 15:11,12
Atributo é aquilo que revela a pessoa, as qualidades da pessoa.
1 – O pai precisa ser amigo.
Para um relacionamento bem sucedido é necessário que a amizade esteja presente, porque a amizade tem como fruto a confiança e a segurança que a pessoa precisa para desenvolver o relacionamento sadio e salutar.
O filho precisa olhar para o pai e perceber que ele é seu amigo. Creio que é esse o sentimento expressado pelo poeta popular, que diz: “Pai, você foi meu herói, meu bandido, hoje é mais, muito mais que um amigo..”
2 – O pai precisa ser justo.
Isso diz respeito a duas linhas que andam juntas e concomitantemente o pai não pode negligenciar uma dessas linhas: O amor e a correção. Aliás, é preciso corrigir com amor. É preciso ter autoridade sem autoritarismo. É preciso pedir sabedoria a Deus para manter o equilíbrio na relação com os filhos.
3 – O pai precisa ser exemplo.
Nosso exemplo fala mais alto do que nossas palavras. A Bíblia diz: “Ensina a criança no caminho que deve andar e quando for velha não se desviará dele”. A nossa maneira de falar e agir é imprescindível na formação e no caráter de nossos filhos.
4 – O pai precisa ser gracioso.
No evangelho de Lucas encontramos a parábola do filho pródigo. Este pede a parte dos bens que lhe pertence e vai embora para um lugar distante de seu pai. Gastou todos os seus bens e ficou na miséria. Houve naquela terra uma grande fome e mandaram aquele jovem apascentar porcos. Ele desejava comer o que os porcos comiam, mas não era permitido; foi quando o jovem lembrou-se da casa do pai e disse: “Quantos empregados de meu pai têm pão com abundância e eu aqui, morrendo de fome; levantar-me-ei e irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: Pai, pequei contra o céu perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.”
E quando o filho ainda estava longe, o pai o avistou, correu, o abraçou, beijou e colocou anel no seu dedo, sandálias em seus pés e o vestiu com uma capa nova; mandou matar o bezerro cevado e disse: “Comecem a festa, porque meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado.”
Cada ato de carinho e afeto demonstrado pelo pai, estava repleto de simbolismo e graça.
I – Quando o pai correu, naquela cultura era sinal de humilhação. O pai se humilhou por causa do seu filho.
II – O pai o abraçou e beijou; significa reconciliação.
III – O pai colocou sandálias em seus pés; significa que ele não era escravo, era livre.
IV – O pai colocou anel em seu dedo; significa filiação.
V – O pai colocou vestes novas; significa que a sua iniqüidade está coberta.
VI – O pai mandou matar o bezerro; significa que a pessoa mais importante chegou em sua casa.
Que a graça do Senhor seja abundante na relação dos pais com os filhos!
Pr. Inaldo Peixoto