quinta-feira, 28 de junho de 2012

RESPEITO AOS IDOSOS



Leitura Bíblica: Salmo 71. 1 a 24
“Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares. Pois falam contra mim os meus inimigos; e os que me espreitam a alma consultam reunidos, dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e prendei-o, pois não há quem o livre.” (Versículos 9 a 11).
Ser idoso é diferente de ser velho. Saber envelhecer é uma grande virtude, querer parecer-se velho é um grande defeito. O espírito não envelhece, a alma é imortal e o corpo, por enquanto é perecível: “Ele volta ao pó, como era; e o espírito volta a Deus que o deu”. Todavia, na segunda vinda de Cristo, veremos o corpo mortal ser revestido de imortalidade, tanto pela ressurreição dos eleitos para a vida eterna, quanto dos maus para o Juízo Final; com a transformação dos vivos; o arrebatamento da Igreja vemos o abrir dos umbrais da eternidade. Diz-nos o Espírito Santo, através do Apóstolo Paulo: “E, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” (I Ts 4.17b). O escritor Edwin Zabriskie, declarou: “Você será um jovem em qualquer idade, se estiver planejando para amanhã.” Como Presidente do Supremo Concílio, ao introduzir, o método de Planejamento Estratégico – que tem o condão de alinhar a nossa visão – e de Administração Estratégica, que alinha a nossa ação, declarei insistentemente: “Quem falha em planejar, está planejando falhar.” É gratificante conectar a capacidade de sonhar, ter ideais e fazer planos para médio e longo prazos. A ditosa velhice, com a qualidade de vida, é para o idoso, que insiste em não ficar velho, e, sim renovar seus sonhos e sua visão do futuro.
Quero convidá-lo/la a analisar comigo o Salmo 71, por inteiro: Súplicas de um ancião ou a oração de um idoso saudável e bem resolvido, que luta e insiste em permanecer de pé quando alguns torcem para que ele caia e até mesmo seja rotulado de esclerosado.  A saída é fazer da oração de Davi, no Salmo 71, a nossa oração e dizer: “O nosso socorro vem do Senhor. O Apóstolo Paulo afirma: “Quem és tu que julgas o servo alheio? para o seu próprio Senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.” (Rm 14.4).
Dom Marcos Barbosa, imortal da Academia Brasileira de Letras – já falecido – declarou: “Não contes a tua idade pelos anos, e, sim pelos amigos que tens.” Dr. Frank Crane, mexe com o coração dos acima de 60 anos, quando sentencia: “Aquele que vive do passado, envelhece antes do tempo; aquele que vive com os olhos no futuro, permanece jovem por mais tempo.”
O Salmo 71 pode ter o seguinte título: A CONFIANÇA DE UMA FÉ MADURA, DE UMA PESSOA MADURA, QUE SABE ENVELHECER SORRINDO.  Na versão dos 70, chamada de Septuaginta, ou a tradução do Antigo Testamento do Hebraico e Aramaico, para o Grego Koinê, ou popular, o Salmo 71 não tem título. Os tradutores da SBB deram um título: “Súplicas de um ancião”. Neste editorial, como ex-Vice Presidente Mundial das SBUs e por dois mandatos seguidos, seis anos no total; fui Presidente da SBB, hoje, tenho o privilégio de ser Presidente de Honra, e atrevo-me a sugerir o título mais amplo retromencionado e grafado em letras maiúsculas.  
I.) O IDOSO QUER RESPEITO: “NÃO SEJA EU JAMAIS ENVERGONHADO.”
Trata-se da oração de um homem idoso, equilibrado. Leio o verso 9, que diz:
“não me rejeites na minha velhice” e o 18, diz: “Não me desampares, ó Deus, até à minha velhice e às cãs” (cabelos brancos). Existe uma certa doçura e serenidade nas palavras do salmista, característica de uma vida longa, passada na dependência e ao abrigo do Deus Onipotente (vs. 5 e 17). Há um distinto paralelo entre os vs 1 a 9 e os vs. 10 a 18. O restante do Salmo tem uma estrutura diferente, mas também se divide em dois grupos correspondentes à seção anterior, ou seja, a ideia de comunhão íntima com Deus está presente nos versos de 1 a 9; e a ideia da firme resolução, a despeito da angústia percebida nos versos de 10 a 18. Decidimos por analisar o Salmo por inteiro, porque as idéias de esperança em Deus (vs. 19-21); e de louvor e de Adoração (Vs. 22-24) que estão presentes na parte final torna apoteótica a conclusão da oração do ancião bem resolvido.  
II.) O ANCIÃO PRECISA SENTIR-SE SEGURO: “SE TU PARA MIM UMA ROCHA HABITÁVEL.” (v.3).
A calma, a dignidade e a confiança inabalável na proteção de Deus aos idosos são verdades inequívocas. O apelo que ele faz é cheio de gentileza “sê tu para mim uma rocha habitável”: Eu preciso sentir a presença de Deus para que tenha segurança e paz. Eis porque ele diz:                                                                                
a)“Tu és a minha esperança, Senhor”, ou seja, “o meu socorro está em o nome do Senhor.”
b) Eu aprendi a confiar em Deus e a Sua graça nunca me faltou. Quem crê confia, e, quem confia, obedece: esta é a dinâmica da fé.
c) Em Ti me tenho apoiado, desde o meu nascimento. Tens livrado, da queda os meus pés; das lágrimas, os meus olhos. Tu és “refúgio e fortaleza: socorro bem presente nas tribulações.
III.) UM IDOSO BEM RESOLVIDO, É VISTO COMO UM PORTENTO
A característica principal desta seção é o espírito de adoração e de louvor ao Senhor. a) Porque Tu tens sido meu forte refúgio;                                                            
b) Os meus lábios estão cheios do Teu louvor;
c) E a Tua glória enche a minha vida como adorador, e, eu sei que enche a Igreja, e
enche a terra.  
IV.) O IDOSO NÃO QUER E NÃO PODE SER HUMILHADO, ENVERGONHADO OU REJEITADO NA SUA VLHICE: ELE PRECISA SENTIR-SE AMPARADO, SABE POR QUE?
a) Os meus inimigos falam contra mimb) Me espreitam a alma e dizem: Deus o desamparou; persegui-o; e prendei-o.
c) Não te ausentes de mim, ó Deus; porque se meu pai e minha mãe ou se a minha
família me desampararem, o Senhor Deus me acolherá.

V.) O IDOSO DIZ: “QUANTO A MIM ESPERAREI SEMPRE DE TI; E TE LOUVAREI MAIS E MAIS.
a) A minha boca relatará os teus atos de justiça e os atos de bondade da família e da Igreja.
b) Sinto-me na força do Senhor Deus:
c)Tu me tens ensinado desde sempre.

VI.) O IDOSO QUER VIVER UMA VIDA COM PROPÓSITO.
a) E sentir-se útil, necessário e desejado. Já se disse que velho, é trapo.
b) Quero anunciar à presente geração a tua força e à geração futura, o teu poder. Ele não quer parar, nunca! Isto não é verdade. Servir ao Senhor, com alegria sempre. Mas não, necessariamente nas rotinas administrativas.
c)Tu me tens feito ver muitas angústias e males. Tens restaurado a minha vida e as
minhas forças.
d) Devolve-me, Senhor, a alegria de viver e a paz no coração: Eu preciso de Ti, Senhor! “Que a minha idade seja calculada pelo meu progresso espiritual.” Disse o celebrado homem de Deus, Fred Beck.

VII.) EU TAMBÉM TE LOUVO E CELEBRO A TUA VERDADE
a) Cantar-te-ei salmos no saltério, com a lira e com a harpa;
b) Os meus lábios te louvarão e bendir-te-ão para sempre;
c) A minha língua celebrará os teus atos de justiça, para todo o sempre.

VIII.) CONCLUSÕES E APLICAÇÕES PRÁTICAS
· Primeira, convido os idosos a agradecer mais e a reclamar menos;
· Segunda, serão envergonhados e confundidos os que procuram fazer o mal contra
os idosos. Existe um código de defesa do idoso, chama-se: “Estatuto do Idoso”.
· Terceira, se todos os filhos honrassem pai e mãe, não teríamos mais violência contra o idoso. Diz o proverbista, em Provérbios 19:26, “O que maltrata a seu pai ou manda embora a sua mãe, é filho que envergonha e desonra.”
· Quarta, o grande presidente norte-americano, Benjamin Franklin, afirmou: “Muitas pessoas que estão preocupadas em adicionar anos à sua vida,
deveriam, antes, adicionar qualidade de vida aos seus anos.”
· Quinta, o escritor Johannes Peter Schmitt, disse certa vez, com muito acerto: “As pessoas podem ser comparadas aos vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons.”
Que Deus nos dê, a todos, a bênção e o privilégio de envelhecer com dignidade, ter mente lúcida e coração puro para amar a Deus, ver a Deus, honrar e glorificar o seu santo nome. É a nossa oração, em nome de Jesus!
Rev. Guilhermino Cunha - Pastor da Igreja

domingo, 24 de junho de 2012

JANTAR DOS NAMORADOS CONFRATERNIZOU PRESBITERIANOS NO TEMPLO CENTRAL


Um momento social muito agradável e abençoado! 
Assim pode ser definida a fria noite do último sábado, dia 23 de Junho, no salão anexo da Igreja Presbiteriana Central de Garanhuns, na qual dezenas de casais reuniram-se para ouvir breves palavras bíblicas ministradas pelo Reverendo Inaldo Peixoto, versando sobre um namoro abençoado e assuntos inerenes aos casais. A seguir, um bem servido e farto jantar foi oferecido aos presentes. A realização foi do Ministério de Casais daquela Igreja, com uma dedicação integral da Irmã Shirley Portela e suas auxiliares. 

Pr. Inaldo com sua esposa Sra. Nasia, suas filhas e respectivos namorados.
Abaixo, mais imagens (clique sobre as mesmas para ampliá-las)





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domingo, 17 de junho de 2012

JOVENS PRESBITERIANOS DO AGRESTE REALIZAM INTERCÂMBIO COM IGREJA CENTRAL DE GARANHUNS

O encontro  saudável e a troca de idéias entre jovens cristãos foi a tônica do "3º Intercâmbio de UPAs Central/Catonho/Sião" realizado na noite do último sábado, 16 de Junho, no templo da Igreja Presbiteriana Central de Garanhuns. Na oportunidade, a palavra de Deus se fez ouvir, além de aconselhamento para jovens dessas igrejas coligadas acerca de namoro,  sexualidade, postura correta do cristão além de muitas brincadeiras. Os objetivos do encontro, de acordo com o Pastor Inaldo Peixoto titular da Igreja Central, é o fortalecimento da fé entre os jovens, o conhecimento acerca da vontade de Deus para um namoro cristão e posteriormente, se for da vontade de Deus, através desses encontros o despertar de um namoro entre participantes. Anteriormente, alguns jovens desta Igreja Central estiveram no Catonho e em Sião, sendo esse encontro  recente, uma visita recíproca daqueles jovens cristãos.
Abaixo, algumas imagens do encontro:







  




 

terça-feira, 12 de junho de 2012

A ORAÇÃO E A PALAVRA: ALAVANCAS PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA



A igreja é um organismo vivo e não apenas uma organização. Seu crescimento é natural e não resultado de técnicas de comunicação. Seu crescimento saudável vem através da conversão e não da adesão. Seu crescimento espiritual desemboca no crescimento numérico e este deve espelhar seu crescimento espiritual.

Na busca do crescimento da igreja, não podemos nos capitular à numerolatria, a idolatração dos números nem à numerofobia, o medo dos números. Uma igreja saudável cresce o crescimento que vem de Deus, e isso tanto numérica quanto espiritualmente.
Não devemos nos abastecer das fontes do pragmatismo moderno se queremos estudar sobre o crescimento da igreja, antes, devemos nos debruçar sobre o Livro de Atos, o verdadeiro manual do Espírito Santo, a orientar a igreja contemporânea na busca desse crescimento saudável.
O crescimento da igreja passa pela oração e pelo ministério da Palavra. Os tempos mudaram, mas o método de Deus não. Os apóstolos entenderam essa verdade incontroversa e firmaram essa estacada, definindo a prioridade que dariam a esses dois elementos cruciais: Oração e Palavra (At 6.4).

1. A prioridade da oração no crescimento da igreja – O crescimento da igreja é uma obra de Deus. Plantamos e regamos, mas só Deus dá o crescimento. Pregamos e evangelizamos, mas só Deus pode abrir o coração. Ensinamos e exortamos, mas só o Espírito Santo pode convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo. Mesmo que usássemos todas as técnicas modernas e todos os recursos da terra, jamais poderíamos converter sequer uma alma. O novo nascimento é uma operação sobrenatural e exclusiva do Espírito Santo. Por isso, somente Deus pode agregar à igreja os que são salvos. Sendo assim, precisamos depender mais dos recursos de Deus do que dos nossos recursos. O poder para realizar a obra de Deus não vem da nossa inteligência, ou dos nossos recursos financeiros, nem mesmo das nossas habilidades pessoais, mas de Deus. É ele quem escolhe, regenera, chama, justifica e glorifica. A salvação é obra de Deus do começo ao fim. Sabendo disso, a igreja contemporânea deveria orar com mais fervor e com mais intensidade, como o fez a igreja primitiva. O crescimento numérico da igreja primitiva retrata sua vida exuberante de oração. A igreja orava e os resultados apareciam. Os joelhos se dobravam em oração e os corações se derretiam na presença de Deus em sincera conversão.

2. A supremacia da Palavra no crescimento da igreja – Na medida em que a Palavra de Deus crescia e prevalecia, a igreja primitiva se multiplicava. Hoje podemos até experimentar um crescimento numérico da igreja sem a supremacia da Palavra, mas não um crescimento saudável. A igreja do Pentecostes começou com a Palavra. No dia de Pentecostes Pedro pregou um sermão Cristocêntrico e cerca de três mil pessoas foram convertidas. Todo registro de crescimento da igreja primitiva no livro de Atos está diretamente ligado à proclamação da Palavra de Deus. É mediante a pregação que Deus chama os seus escolhidos. A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Cristo. Deus escolheu salvar o homem pela loucura da pregação. A igreja cresce na medida em que a Palavra de Deus cresce. Não podemos produzir o crescimento saudável da igreja, mas podemos proclamar a Palavra de Deus com fidelidade e no poder do Espírito Santo, sabendo que a Palavra que sai da sua boca nunca voltará para ele vazia. 
Quando a igreja se voltar para Deus por intermédio da oração fervorosa e se voltar para o mundo para proclamar com poder sua Palavra, então, essa igreja experimentará um crescimento extraordinário, pois Deus honra a oração e a Palavra, alavancas do crescimento de sua igreja

Por Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O QUE ERA O ESPINHO NA CARNE DE PAULO?

E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).


Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa. Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui: 
1.    Precisamos admitir quando não sabemos. A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando Deus fala, precisamos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar.
2.    Precisamos entender que Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são freqüentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido.   
3.    O povo de Deus sofre nesta vida. A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus!