E para que não me
ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne,
mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por
causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me
disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa
vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o
poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).
Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa. Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui:
Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa. Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui:
1.
Precisamos admitir
quando não sabemos. A arrogância de alguns pastores e professores
que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de
Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de
acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando Deus fala, precisamos
falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a
presunção de falar.
2.
Precisamos entender que
Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis
o que quiserdes, e vos será feito") são freqüentemente mal
entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos.
Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a
vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). O caso de Paulo
mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel.
Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de
falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria,
decidiu que era melhor não conceder o pedido.
3.
O povo de Deus sofre
nesta vida. A doutrina popular de que os justos são
sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso.
Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus
nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o
sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que
viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus!
Por
Dennis Allan (http://www.estudosdabiblia.net/bd312.htm)
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