segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A REFORMA PROTESTANTE (Rm.1:17)

(Imagem do google)
     Vemos a vida através dos óculos que nos passam.
    Para historiador católico – a reforma foi um movimento de um monge insubmisso e rebelde que se apaixonou por uma mulher e queria casar.
    Para historiador secular – a reforma foi conseqüência de uma briga entre os monges dominicanos   e agostinianos.
   - Para  historiador reformado – a reforma foi um movimento do Espírito Santo de Deus que usou de forma tremenda e poderosa Martinho Lutero para promover um avivamento no arraial do povo de Deus.

     Obviamente você que ler a história percebe que a reforma foi um grito de liberdade.  A igreja manipulava e dominava o mundo: Na política, na economia, nas artes na ciência  e na religião. Todo mundo tinha que pensar, crer e aceitar as doutrinas da igreja ou era condenado como herege.  Martinho Lutero, filho de camponeses, tornou-se monge agostiniano,  mas, continuava um homem sem paz, sem alegria.  Buscava  com avidez a salvação de sua alma. Aos 29 anos, lendo o texto de Rm. 1;17 “O justo viverá da fé”.  Explodiu como uma bomba em seu coração, houve uma compulsão, houve um mover do Espírito de Deus e os olhos de Lutero foram abertos, sua alma foi iluminada. Ali ele descobriu a maravilhosa doutrina da justificação pela fé. 

     Mas tarde quando o papa Leão X estava construindo a Basílica de São Pedro, seu emissário Tetzel foi a Alemanha vender indulgencias que ofereciam redução das penas do purgatório.  Convencido de que o trafico de indulgencias desviava o povo da verdade, oferecendo-lhe falsas esperanças, Lutero decidiu enfrentar este abuso e no dia 31/10/1517 pregou nas portas da catedral de wittenberg as  95 teses contra as indulgencias.  As teses combateram o pretenso poder da igreja de ser mediadora entre Deus e o homem, vendendo perdão dos pecados.
    Lutero foi excomungado pelo papa e em 1521, na dieta de Worms,  foi exigido que se retratasse de tudo aquilo que havia dito e escrito.
     Ele respondeu: “ É impossível retrata-me, a não ser que me provem que estou laborando em erro, pelo testemunho das Escrituras ou por uma razão evidente; não posso confiar nas decisões dos concílios e dos papas, pois é evidente que eles não somente tem errado, mas têm se contradito uns aos outros. Minha consciência está alicerçada na Palavra de Deus e não é seguro nem honesto agir contra a própria consciência. Assim Deus me ajude, amém”.
    Hoje olhando para a igreja evangélica brasileira percebemos que precisamos com urgência de um avivamento, um mover de Deus para que possamos voltar aos postulados da reforma, pois, a  igreja na sua maioria tem se desviado da verdade. Estão fazendo da igreja uma empresa, do evangelho um produto e do púlpito um balcão.
       A fidelidade foi substituída pelo lucro.   O sucesso tomou o lugar da santidade.  A igreja tornou-se um clube, onde multidões se aglomeram para buscar o que gostam e não para receber o que precisam.   A mensagem da cruz foi substituída pela pregação da prosperidade.   A mensagem do arrependimento foi trocada pelo calmante da auto-ajuda.   As glorias do mundo porvir foram substituídas pelos supostos direitos que o homem exige de Deus nesta vida.
      Irmãos o lema da reforma é: “Igreja reformada sempre reformando”. Deus abençoe a sua igreja e produza um despertamento em nosso meio para que possamos continuar anunciado o evangelho de Jesus Cristo que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que nele crê.

Pr. Inaldo Peixoto

Nenhum comentário:

Postar um comentário