quarta-feira, 11 de julho de 2012

COMO PODEMOS TER PAZ NO VALE?


    A verdadeira paz existe e pode se experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nas boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como podemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales de vida?

I. Conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. Deus é a fonte de todo consolo.  Quando Ele permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando Ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mãos para consolar outras pessoas. É Deus quem matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde Ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só Ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.
II. Conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está á sua  disposição agora mesmo. É só entrega-se ao Senhor Jesus!
III.   Conhecendo o Espírito Santo como nosso consolador. A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por  mares revoltos. Nessa aventura sigamos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!
   
                                                                                            Rev. Hernandes Dias Lopes

Um comentário:

  1. Meus amigos irmãos, passei pela net visitando vários blogs, e passei pelo seu lindo e excelente blog, não li muito mas o suficiente para ver que pelas suas palavras aqui expressas, é um ser que ama o mesmo Deus, e que deseja servi-lo e honra-lo, e isso para mim é mais que motivo de alegria. Quero deixar-lhe um convite: Mas faça-o só se desejar, se não estiver interessado pode deletar meu comentário que não fico chateado. Se deseja fazer parte do blog. O Peregrino e servo. Decerto que irei seguir também seu blog, não sou das pessoas que dizem que vão seguir e depois não seguem. Também peço desculpa se por acaso deixar mais do que um comentário. Obrigado pela atenção.
    Antonio Batalha.

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