terça-feira, 7 de maio de 2013

MUDOU O SENHOR A SORTE DE JÓ (Jó:42)

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          Uma das coisas mais espetaculares no cristianismo é o  fato de crermos em milagre.  A qualquer momento Deus pode mudar a nossa sorte e restaura a nossa vida.
         Existe algo que diferencia o cristão do não cristão: é a esperança. Nós enfrentamos o que todo mundo enfrenta, passamos pela recessão econômica e desemprego. Enfrentamos a decepção e sofremos com ela, como todo mundo sofre. Passamos pela enfermidade, pela depressão. Parece que a gente vai sucumbir. De repente. Um milagre está a caminho! 
          Deus abre o mar vermelho para seu povo passar a pé enxuto. Deus envia seu anjo e seus filhos caminham pelo fogo. Deus manda o maná e alimenta milhões durante 40 anos, não permitindo que nada faltasse ao seu povo.   
          Ele é o Deus que restaura a nossa sorte. Que envia o avivamento na sua igreja. Que transforma as trevas em luz. A morte em vida. A maldição em bênção. Diz o texto: “Mudou o Senhor a sorte de Jó no dia que ele orava pelos seus amigos”. 
          Você conhece a história de Jó e tudo que ele enfrentou.  Era o homem mais rico do oriente. Homem justo, reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Perdeu tudo: Bens, família, amigos, saúde. Ficou na miséria. Diz o texto que apareceram três amigos, que durante 7 dias nada falaram, apenas sofreram com o estado de Jó. Mas, quando começaram a falar, acusaram Jó de haver pecado gravemente contra Deus. Eles entendiam que aquele sofrimento todo era consequência do pecado.
          É a famosa teologia do achismo.   Essa é uma teologia que ainda hoje está presente no meio cristão.  Infelizmente tem muito crente que não cuida da sua vida e fica especulando a vida dos outros. Mas, no dia que Jó resolveu orar pelos seus amigos, interceder a Deus por eles, o Senhor o abençoou.

1 – Essa é a primeira lição. Devemos orar por aqueles  que nos perseguem.

         Quando Jó ora por eles, mostra que seu coração não guardava magoa, ressentimento ou qualquer sentimento faccioso. O verdadeiro cristão não deseja o mal do próximo. O verdadeiro cristão não se apresenta diante de Deus para  pedir o mal do seu próximo. O verdadeiro cristão não retribui mal com mal. Mas, ele deseja o bem até para aqueles que lhe fizeram mal. A exemplo de José do Egito, ele disse aos seus irmãos: “Vós intentaste o mal contra mim, mas Deus converteu em bem...”.

2 – Deus permite que o justo sofra.

        O sofrimento, as provações que enfrentamos na vida, faz parte do nosso crescimento e amadurecimento.
     A Bíblia diz: “O cristão é provado, assim como o ouro passa pelo fogo”. Para ser purificado, para ficar o puro ouro. Tiago diz: “Tende grande alegria quando passardes por varias  provações”. O poeta canta: “Cada vez que a minha fé é provada, tu me dás a chance de crescer um pouco mais”. 
        Jó sofreu intensamente em varias áreas de sua vida. Perdeu todos os bens e ficou na miséria, ele que era o homem mais rico do oriente. Tinha Dez filhos e morreram todos de uma só vez. Contraiu uma enfermidade que o atormentava dia e noite. A situação de Jó foi tão lastimável que ele a maldiçoou o dia do seu nascimento. O inimigo zombando e apostando que Jó não suportaria aquela luta avassaladora.  Mas em meio as provas da vida não estamos sozinhos, não estamos órfãos. 
          A Prova tem um lado pedagógico, porque ela nos ensina a depender de Deus. Ela nos ensina que não somos nada. A força recebida para superar as provas, vem do Senhor.  A prova, pedagogicamente falando, leva-nos  a humildade, ao pó, ao quebrantamento. A prova nos leva a ter uma experiência extraordinária com Deus. 
           Jó percebeu que não era nada, Jó se humilhou diante do Senhor. Jó teve uma experiência extraordinária com Deus. Ele disse: “Antes eu te conhecia só de ouvir falar, agora os meus olhos te veem”.

3– Soberania de Deus.

          Deus permitiu que o inimigo arrebentasse com a vida de Jó. O inimigo é perverso, sagaz, astuto.  Mas, teve uma hora que Deus disse:Chega! E o Senhor restaurou a sorte de Jó.
        Primeiro – Restaurou sua saúde e lhe concedeu vida longa. Jó viveu até a quarta geração de sua família.
        Segundo – O Senhor restaurou seu casamento. A mulher de Jó, depois de tanto sofrimento estava amargurada. Diz o texto: “Que seu bafo se tornou estranho a sua mulher”. Ela olhou para Jó e disse: “Amaldiçoa a Deus e morre”. Aquela mulher não tinha alegria  em viver, a depressão tomava conta. Deus derrama um vinho novo  naquela relação, eles se apaixonam e tem dez filhos.
        Teceiro – Deus abençoou os bens de Jó:  Ele conseguiu o dobro do que tinha.  Ele foi próspero, a graça de Deus foi abundante em sua vida. 
      Quarto – Deus abençoou as amizades de Jó: sua família, seus amigos.  Jó não estava mais sozinho.
      Quinto – Deus abençoou sua vida espiritual. Antes Jó era um homem justo, que exercia com fidelidade o sacerdócio em sua casa. Agora, depois das experiências vivenciadas, ele está avivado, transformado e renovado na presença do Senhor.

Pastor Inaldo Peixoto

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