quinta-feira, 3 de maio de 2012

A ESPERANÇA



Há muitas coisas neste mundo pelas quais “esperamos”.
     Esperamos receber um aumento salarial. Esperamos que nosso time favorito vença o campeonato. Este tipo de esperança expressa nossos desejos pessoais quanto ao futuro. Temos esperança concernente a coisas incertas. Não sabemos se nossos desejos se realizarão, mas manteremos a esperança de que sim.
     Quando a Bíblia fala de esperança, ela tem em vista algo diferente. A esperança bíblica é uma firme convicção de que as promessas de Deus para o futuro se cumprirão.
     A esperança não é uma simples projeção de desejos, mas uma certeza de que acontecerá. “A qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu”. Hb.6:19
     A esperança é colocada junto com a fé e o amor como uma das três virtudes cristãs que o apóstolo Paulo apresenta em I Coríntios 13:13.  Esperança é fé direcionada para o futuro.
     A Bíblia fala da esperança de duas maneiras. O uso menos comum aponta para o objeto da nossa esperança. Cristo é a nossa esperança de vida eterna. O uso mais comum é quanto a uma atitude de certeza com respeito ao cumprimento da promessas de Deus. O cristão é chamado à esperança, isto é, para a plena certeza da ressurreição do povo de Deus e a vinda do Reino de Deus. A esperança está ligada de forma inseparável à escatologia.
      Paulo lembra aos cristãos que até o Reino venha em sua plenitude, os crentes só podem ter uma esperança assegurada; devem “andar por fé e não pelo que vemos” 2 Co.5:7. Esta esperança não é infundada. Embora a vida do cristão seja marcada mais pelo sofrimento do que pelo triunfo 1Co.4:8-13. o fundamento da esperança está na Deidade.
     Primeiro, o crente olha para a morte e a ressurreição de Cristo. Sua morte representou o momento mais tenebroso para seus discípulos. O Messias prometido estava morto e seu Reino aparentemente perdido. Com a Ressurreição, o desespero transformou-se em esperança. Junto com o sofrimento, seja grande ou pequeno, a esperança do cristão deve prevalecer. Deus é sempre suficiente e fiel.
    Segundo, o crente tem o Espírito Santo como penhor do Reino. Sua presença nos dá a certeza de que o reino será plenamente consumado. O Espírito não só é um sinal para a esperança, mas também o sustentáculo da esperança. Ele cumpre o papel de Consolador, cingindo o crente de esperança e força. É o  Espírito que encoraja o crente a orar ao Pai: “Venha o teu Reino”.
                                                                      Verdades essências da fé Cristã

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